terça-feira, 17 de janeiro de 2017

sabonete de canela e argila

Para um carinho na pele nos dias mais gelados
 usei glicerina, canela e sal marinho.
juntei azeite de oliva macerado com  flotes de lavanda, 
deixei as flores também fazerem parte da massa do sabonete.
oleo essencial de pau rosa e óleo de amendoa doce.
a argila escolhida foi a marrom.

pedaços grande de sabonete canela e argila secando em cima de uma grade
sabonete canela e argila

Achei interessante o que é falado na página  remediodaterra 
sobre os benefícios da argila marrom.

"Eficiente no tratamento no combate da acne e tem efeito rejuvenescedor do tecido. 
A argila marrom estimula a circulação, torna mais novo a pele e os tecidos. A argila pode ser usada no corpo, no rosto e também nos cabelos. É muito indicado para as pessoas que sofrem com a oleosidade da pele. É um tratamento eficiente para combater a acne e espinhas no corpo e rosto. A argila marrom age como se fosse uma “plástica natural”, por causa da sua pequena granulometria das partículas que a constituem a argila. Os efeitos da argila marrom servem para ativar a circulação e ajuda no equilíbrio e fortalecimento das células do corpo, além de ser recomendada para as peles que sofrem com a velhice antecipada ou até mesmo que não tenha esse problemas, pois ela age como um rejuvenecedor facial."


pessoa lavando a mão com sabonete canela e argila
sabonete canela e argila

Desta vez dobrei a quantidade de argila.
A parte mais fina ficou no corpo do sabonete.
A parte mais densa migrou para as extremidades.
Voltarei a quantidade anterior.


Vamos nos falando!!!

segunda-feira, 28 de março de 2016

gorduras e óleos para sabonetes e sabões


O conhecimento básico sobre assuntos que nos interessam alimentam e ampliam
 nossa maneira de ver a vida que nos cerca.
Como sabões, sabonetes, xampus e etcs mais, 
muito me interessam,
resolvi pesquisar na web sobre um assunto que faz parte, 
de forma ampla neste universo da saboaria:
 gorduras e óleos para sabonetes.
Por experiência própria  percebi que 
determinados óleos deixam os sabonetes moles,
outros deixam duro, 
dão mais espuma, não dão espuma e por aí vai...
Num primeiro momento vou continuar no
 link quimica dos sabões,
 PDF  feito por professores de química, 
para professores de química.
 Como não sou química 
e meus conhecimentos de química
 não ultrapassam o que aprendi na escola, vamos lá...




sabonete glicerinado com espuma produzida com água fria
sabonete glicerinado com espuma produzida por água fria



     ÓLEOS E GORDURAS NA FABRICAÇÃO DE SABÕES


Tanto sabões quanto detergentes servem, principalmente,
 para livrar-nos da incômoda sujeira.
 Mas, de que é composta a sujeira?
 Na maioria das vezes, ela é constituída por óleos ou gorduras, acompanhadas ou não por microorganismos ou outras substâncias apolares ou pouco polares como pó, restos de alimentos, etc. Partindo do mesmo tipo de gorduras e óleos que formam as sujidades, poderão ser produzidos os sabões. 


sabonete glicerinado com espuma produzida por água quente
sabonete glicerinado com espuma produzida com água quente

Tanto óleos quanto gorduras são substâncias formadas a partir de ácidos carboxílicos com cadeias carbonadas longas, conhecidos por ácidos graxos e pertencem à família dos lipídios .

 Os ácidos graxos formadores dos óleos diferem dos formadores das gorduras por possuírem mais insaturações (ligações ) em sua cadeia. 
Devido a isso, os óleos possuem menor ponto de fusão e ebulição 
que as gorduras sendo, por isso, geralmente, 
líquidos na temperatura ambiente (± 20ºC).
 Já gorduras, nesta temperatura, são, geralmente, sólidas. 


Existem diferenças entre óleos provenientes 
de origem animal e os de origem vegetal. 

Óleos de origem animal, em geral, são mais densos que os óleos vegetais, devido ao menor número de insaturações da cadeia carbônica. 

As gorduras e os óleos, quando expostos ao meio ambiente externo sofrem a ação do oxigênio do ar ou de bactérias, rancificando-se.
 Isto pode ocorrer de três formas: hidrolítica, cetônica ou auto-oxidativa.

 A rancificação hidrolítica é catalisada por enzimas chamadas lipases. Estas liberam os ácidos graxos do éster, aumentando a acidez do meio . Tal processo ocorre comumente na manteiga, que é rica em ácidos graxos de baixa massa molecular e portanto mais voláteis, como o ácido butírico, responsável pelo cheiro desagradável liberado pela manteiga rancificada. 

A rancificação cetônica também é um processo oxidativo e enzimático. Esse processo origina metilcetonas que conferem o odor desagradável ao produto rancificado .

A rancificação auto-oxidativa ocorre devido à presença de grande número de moléculas de ácidos graxos livres na gordura. Estes promovem sua própria oxidação, que se processa com maior rapidez em óleos poli-insaturados, como no óleo de linhaça, e no óleo de semente de girassol.


sabonete glicerinado com espuma
sabonete glicerinado com espuma produzida com água fria



As principais matérias primas utilizadas para a fabricação do sabão são as gorduras animais e/ ou vegetais 
e álcalis (soda ou potassa). 
As principais fontes brasileiras de óleos vegetais são os frutos de babaçu, tucum, palma, 
amendoim, algodão, mamona e soja. ver mais

sabonete glicerinado com espumacproduzida com água quente
sabonete glicerinado com espuma produzida com água quente

 A saponificação é a reação de hidrólise básica de triacilgliceróis, isto é, reação da gordura ou óleo com água,
 catalisada por hidróxido de sódio, formando sal de ácido carboxílico de longa cadeia que é o sabão.


sabão = gordura ou óleo + (água+soda)

 Os triglicerídeos empregados na fabricação de sabões
 podem ser de origem animal ou vegetal, 
podendo ser denominados óleos (quando líquidos)
 ou gorduras (quando sólidos). 
Assim, o sabão de coco, por exemplo, 
vem da hidrólise da gordura de coco. 
O uso de hidróxido de sódio gera sabões sólidos, 
enquanto o hidróxido de potássio fornece sabões pastosos.


E os sabonetes?
 Sabonetes são sabões que tiveram seu pH
ajustado ao pH da pele, para não agredi-la, 
aos quais se adicionam óleos essenciais, pétalas de flores, leites, sementes e outros aditivos naturebas.




Estou preparando o arsenal de materiais para começar esta viagem!

Vamos nos falando!!!

sexta-feira, 11 de março de 2016

sabonete mix de argila branca - II

Estou há tempos querendo fazer um sabonete branco.
Descobri que só usar argila branca
 não obtinha o efeito que eu queria.
Geralmente uso glicerina transparente 
pois sei que não tem nenhum tipo de corante.
Menos mal.
Desta vez utilizei glicerina branca.

sabonetes em cima de uma pedra ao ar livre
sabonete mix de argila branca

O ponto de derretimento é outro.
Numa forma plástica cortei em pequenos pedaços
as tiras cortadas dos outros sabonetes.
Sempre usei as tiras inteiras.
Desta vez queria um outro efeito visual.
Dissolvi  a argila branca na glicerina quente.
Esperei a glicerina baixar a temperatura e adicionei 
80 ml de azeite de oliva macerado com erva cidreira e
20 ml de óleo trifásico que havia ganho de presente.
Sim, concordo, não foi uma boa escolha,
 mas era o que tinha para o momento.
 Não coloquei nenhum óleo essencial
 para não conflitar com o cheiro do óleo trifásico.
Cobri o mix de sabonete com esta mistura.
Esperei o tempo para endurecer,
 cortei em pedaços e deixei secar por mais 4 horas.
O cheiro do óleo trifásico ainda permanece
 de forma bem mais sutil.
Esta valendo enquanto experiência.
Este sabonete ficou macio e faz menos espuma.

Vamos nos falando!!



sexta-feira, 30 de outubro de 2015

sabonete de flores de calêndula

Numa pesquisa sobre sabonetes encontrei uma receita que agradou:
 manteiga de cacau, manteiga de karité e cera de abelhas
Fiz a receita e não deu a nota.
Depois da decepção veio a solução.


dois sabonetes de flores de calêndula numa grade
sabonete de flores de calêndula

Aqueci a glicerina, dissolvi a argila branca, ralei os sabonetes  que não deram a nota, juntei azeite de oliva macerado com lavanda e azeite de oliva macerado com alecrim e  adicionei óleo essencial de alecrim.

dois sabonetes de flores de calêndula num estrado de madeira
sabonete de flores de calêndula

Por último adicionei flores secas de calêndula.

pessoa lavando as mãos com um sabonete de flores de calêndula
sabonete de flores de calêndula

As espumas foram obitadas com água fria.
Com água morna ou quente do banho tem mais espuma.
Gosto de experiências.
Mesmo quando o resultado não dá positivo.
Neste momento aprendemos a lei de que tudo se transforma.


Vamos nos falando!

quarta-feira, 14 de outubro de 2015

história do sabão

 Iniciei uma série de pesquisa na web sobre assuntos referentes a fabricação de sabões e sabonetes.
Encontrei um trabalho universitário realizado na
Universidade Federal do Rio Grande do Sul,
feito por professores para os professores de química .

No link abaixo você encontrará muito mais informações sobre o tema sabões.

.http://www.nossofuturoroubado.com.br/arquivos/junho_09/quimica_dos_saboes.PDF





Nesta postagem vou me apropriar do resumo que os professores fizeram da história do sabão e caminhar na trilha do passado.


- SABÃO: UM ANTIGO CONHECIDO

...Segundo Plínio, o Velho (Histórias Naturais, livro 18), os franceses e os alemães foram os primeiros a utilizar o sabão. A técnica de produção desenvolvida foi passada posteriormente aos romanos, entre os quais adquiriu notoriedade.

Conforme escritos encontrados no papiro Ebers, datado de 1550 a.C., os povos orientais e os gregos, embora não conhecessem o sabão, empregavam, na medicina, substâncias químicas semelhantes - obtidas por um método similar ao de obtenção do sabão, utilizadas como bases para a confecção de pomadas e ungüentos.

Somente no segundo século d.C., o sabão é citado, por escritos árabes, como meio de limpeza.

 Na Itália, foi conhecido devido à existência, nas legiões romanas, de batedores que tinham a função de anotar novidades existentes na cultura dos povos por eles subjugados. Ditos batedores tomaram conhecimento das técnicas de produção do mesmo na Alemanha. Denominaram-no, então, sapo. Este produto foi muito apreciado nas termas de Roma, mas, com a queda do Império Romano, em 476 d.C., sua produção e consumo caíram muito.

Conta-se que os gauleses , tanto quanto os germânicos, dominavam a técnica de obtenção de sabões e, por volta do século I d.C., este produto era obtido em um processo rudimentar por fervura de sebo caprino com cinza de faia,processo este que conferia-lhe um aspecto ruim.

Somente no século IX, será vendido, como produto de consumo na França, onde também surge, nesta época, mais especificadamente na cidade de Marselha, o primeiro sabão industrializado. Pouco tempo depois, na Itália, nas cidades de Savona, Veneza e Gênova surgem outras indústrias de sabão.

No século XVIII, os sabões finos mais conhecidos na Europa vinham da Espanha (Alicante), França (Marselha) e Itália (Nápoles e Bolonha).

 No Brasil, a difusão e produção do sabão demorou mais tempo, mas em 1860 já existiam fábricas de sabão em todas as cidades importantes...


Neste link mais
voce encontra outras informações 
sobre as histórias do sabão.


Aqui encerro o relato  que eles fizeram.
Creio que temos mais histórias  escritas e histórias passadas de geração em geração que encontraram lugar nas lendas,
 nas histórias populares. 
A trajetória por um banho para sentir-se refrescado e limpo é longa e antiga. 
Se você conhece alguma outra história 
compartilhe conosco.


Vamos nos falando!

quarta-feira, 3 de junho de 2015

Sabonete mix


SABONETE MIX

As formas que uso são de plástico e elas tem
 os cantos meio arredondados.
Ao cortar os pedaços sobram tiras dos quatro lados.
Também sobram raspas quando preciso acertar
 um corte mal feito.


sabonete de argila e azeite de oliva
Sabonete mix

É claro que uso estas tiras e raspas da melhor maneira
 que encontrei.
Preparo mais um tanto de glicerina, azeite de oliva e óleo essencial que escolho no hora.
Acondiciono as tiras e raspas de todos os tipos de 
sabonetes na forma plástica.  
Neste caso tem do sabonete de óleo de abacate,
 sabonete de chia e o sabonete de enxofre.
Por cima adiciono a glicerina já com os óleos.
Ao cortar este novo sabonete uso os pedaços que ficam com os arredondados da forma.

Vamos nos falando!

segunda-feira, 1 de junho de 2015

Sabonete de enxofre

Sabonete glicerinado de enxofre

De todos os sabonetes glicerinados que já fiz, 
este é o the best
Agradou muitos tipos de pessoas e 
é usado para diferentes situações, 
aqui vou me abster de passar estas informações. 
Pois sabonete, mesmo que bom, não é remédio.
 Eu considero  que os sabonetes que faço fazem parte 
de uma escolha de viver diferenciada.  
Como a pele é um grande órgão de absorção preciso saber o que passa através dela.

sabonete de enxofre, neem, óleo de copaiba, argila orgânica
sabonete artesanal de enxofre

Há muito queria um sabonete que me ajudasse
 em diversas circunstâncias, como
 picadas de inseto, arranhões, 
coceiras, alergias, caspas, dermatites...
Fiz uma pesquisa em casa encontrei o enxofre. 
Sinal verde para uma substância que me acompanha 
há pelo menos 30 anos.

O enxofre tem ação anti-inflamatória, adstringente, desintoxicante e desinfetante.
Auxilia na psoríase  tendo ação desinfetante  
e ajuda a eliminar as bactérias.
Na acne o enxofre ajuda a secar a pele. 
Para o pó do enxofre penetrar bem na formação do sabonete retiro uma concha de glicerina já líquida e quente ,e,
 num vasilhame à parte misturo os dois. 
Misturar bem...
Mesmo assim no sabonete ainda pode ser notado 
pequenos grumos do enxofre.


Procurei as argilas e encontrei a que estava procurando: a argila preta. 
A argila preta tem a maior quantidade de matéria orgânica e enxofre, e é a mais ácida.
 É indicada para peles oleosas, 
tem ação anti-seborréica e antioxidante. 




Fui o meu quarto e encontrei o óleo de neem 
que mantenho a sete chaves. 
Ele auxilia no tratamento de eczemas, posoríase, sarna, problemas fúngicos, para começar a falar deste óleo.


Junto  encontrei o  óleo de copaíba  que tem propriedades antifúngicas, antibacterianas e anti-inflamatórias. 
nas dermatites, cicatrização,  psoriase 
e  ajuda a restaurar pele danificada. 

Fui na cozinha e encontrei 
azeite de oliva, óleo de palma e o sal marinho. 
Juntei todos os ingredientes e fui para o atelier onde peguei a glicerina e , claro, o óleo essencial de alecrim. Ingredientes escolhidos, só faltava reunir os materiais necessários para a fabricação deste novo sabonete.
Ele nasceu para ficar!

Vamos nos falando!